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Fragmento de Notre charge apostolique. S.S San Pío X (1910)
"No, Venerables Hermanos -preciso es reconocerlo enérgicamente en estos tiempos de anarquía social e intelectual en que todos sientan plaza de doctores y legisladores-, no se edificará la ciudad de modo distinto de como Dios la edificó; no se edificará la ciudad si la Iglesia no pone los cimientos y dirige los trabajos; no, la civilización no está por inventar ni la "ciudad" nueva por edificarse en las nubes. Ha existido y existe; es la civilización cristiana, es la "ciudad" católica. No se trata más que de establecerla y restaurarla sin cesar sobre sus fundamentos naturales y divinos contra los ataques, siempre renovados, de la utopía malsana, de la rebeldía y de la impiedad: Omnia instaurare in Christo."

28 de septiembre de 2008

40 Años



Don António de Oliveira Salazar rigió los destinos de Portugal, durante 40 años, desde 1928 hasta 1968, considerado fascista por la "politically correctness" mundial. Hace ya 40 años que dejó la Jefatura de Gobierno, falleciendo un año después.
El año pasado la Radio y Televisión Portuguesa lanzó un encuesta, y para su gran sorpresa , el Dr. António de Oliveira Salazar fue elegido, por abrumadora diferencia como el portugués más grande de toda su Historia. (leer aquí esta historia).
Reproducimos ahora el escrito, actual, de un portugués que lo recuerda.


Tomado de Euro-Ultramarino

2008, ano de datas redondas. 27 de abril marcou os oitenta anos da posse de Salazar como ministro das finanças. Hoje completam-se quarenta anos do seu afastamento da chefia do governo. Não posso e não quero deixar a data passar em branco. Bem disse Marcello Caetano ao substituir o Grande Homem, derrubado - e só mesmo assim! - por uma trombose: que depois de quatro décadas governados por um Homem de génio, os portugueses teriam de habituar-se ao governo de "homens como os outros". E assim foi - habituaram-se... Pois há quarenta anos rompia-se a barreira grandiosa que impedia a derrocada de Portugal. De uma era de grandes certezas passámos a um permanente estado de dúvida; da intransigência com a Verdade decidimos contemporizar com o erro; do dever sagrado de defesa dos nossos direitos preferimos oferecê-los em discussão com o mundo; da clara noção dos nossos interesses reais e permanentes optámos pelas modas enganosas e passageiras; do sacrifício para preservar o que é "nosso" saltámos animadamente à facilidade daquilo que é dos "outros". Portugal poderia (deveria?) ter sossobrado em 1926. Ou em 1928. Um fio de cabelo fino separava o país do abismo fatal. O triplo milagre da sua salvação, restauração e preservação deve-se, sem sombra de dúvida, à Providência. E o instrumento por Ela escolhido chamou-se António de Oliveira Salazar. A Obra foi realizada, o caminho seguro foi apontado, os pecados foram expiados. Mas os "homens como os outros" não estiveram à altura do Homem de génio e cinco anos e meio mais tarde, outros "homens", desta vez "pior do que os outros", despedaçaram Portugal e atiraram os pedaços para o fundo do abismo - ainda pior do que o abismo de meio século antes. Pobres de nós.

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